De fato, garantir que o pet consuma o alimento é algo que está no centro do desenvolvimento de uma fórmula. Não é nenhuma surpresa que a palatabilidade seja um fator crítico para o sucesso no lançamento de um produto. No entanto, a palatabilidade tem múltiplas facetas e, da simples pergunta acima, surgem muitas outras. O que os cães preferem? Como os gatos se alimentam? Do que os tutores gostam?prefieren los perros?
Para responder a essas perguntas, adote uma abordagem holística (ou seja, considere o todo) para a palatabilidade, vinculando o animal, o produto e o tutor.
1- Conheça o animal
A palatabilidade pode ser definida como a capacidade de um alimento ou um ingrediente de estimular o apetite de cães ou gatos, fazer com que o pet queira consumir o alimento e satisfazê-lo enquanto come. Quando se trata do desempenho da palatabilidade, tudo começa com o animal. Para desenvolver alimentos que agradem aos cães e gatos, você precisa conhecer os animais a fundo. É somente com um profundo conhecimento das peculiaridades sensoriais, fisiológicas e comportamentais de cães e gatos que se torna possível a criação de produtos capazes de satisfazer o apetite deles.
Tais como os seres humanos, os pets têm seus próprios comportamentos alimentares. Os animais expressam diferentes preferências, que podem ser inatas ou se desenvolver a partir de uma vida inteira de experiências alimentares. Por que os cães são capazes de detectar os cinco sabores, mas os gatos não conseguem sentir o sabor doce? A culpa é da genética! Seus aparelhos sensoriais individuais fazem com que as duas espécies respondam de maneira diferente a inúmeros aromas e sabores que um alimento pode trazer consigo.
Da sensometria à biologia molecular, da etologia à fisiologia, uma abordagem completa de pesquisas sobre a atitude do animal frente às refeições pode trazer à luz os impulsionadores da palatabilidade, bem como os atributos sensoriais e físico-químicos que um alimento para pets precisa trazer, para oferecer aos cães e gatos um gostinho do paraíso.
2- Controle a matriz do kibble
A hora da refeição é uma cascata sensorial complexa, e as experiências alimentares dos pets estão diretamente ligadas a vários estímulos produzidos pelos alimentos. De fato, cada etapa da degustação envolve os principais atributos sensoriais do alimento que afetam a palatabilidade e, com isso, o comportamento alimentar dos animais.
Se você deseja se tornar o papa da palatabilidade, o segredo é garantir que os atributos de seu pet food correspondam às expectativas e aos anseios dos animais. E, nessa busca, os palatabilizantes são seus melhores aliados. Desenvolvidos através de uma combinação de tecnologia e expertise, comumente usados como revestimento externo, os palatabilizantes são especificamente projetados para reunir os aromas e sabores que os cães e gatos almejam.
No entanto, para agradar aos pets, são necessários os dois, palatabilizantes e matriz do kibble, pois mesmo os melhores palatabilizantes não conseguem fazer milagres por si só. Além disso, o desempenho geral da palatabilidade dos alimentos para pets é o resultado da sinergia entre palatabilizante e matriz. Este último – um kibble, um petisco ou uma ração úmida – tem características próprias que afetam fortemente o desempenho. A qualidade, a umidade, a densidade ou a textura dos ingredientes, o predomínio dos atributos físico-químicos significativos da matriz, combinados com um profundo conhecimento dos impulsionadores da palatabilidade, permitem que você melhore o desempenho de cada fórmula e agrade a todos os animais.
3- Satisfaça o tutor
Todavia, a palatabilidade não se concentra apenas nas preferências do pet. A tendência crescente em considerar os pets como verdadeiros membros da família, exige que as empresas atuantes no mercado de pet food também considerem as concepções dos tutores de pets sobre o desempenho da palatabilidade dos alimentos para seus animais. Ver um pet desfrutando de uma refeição é um presente para os “pais” do animal. Para garantir o sucesso dos alimentos para pets, os fabricantes não só devem satisfazer o apetite desses animais, mas também precisam fazer com que essa satisfação seja compartilhada e perceptível pelo tutor.
O que isso significa concretamente? É muito simples: os “pais” dos pets só acreditam no que eles veem. Se os tutores não perceberem que seu animal ama a comida, eles simplesmente não voltarão a comprá-la. Obviamente, a quantidade de alimento consumido é o primeiro indicador de palatabilidade para o tutor. Mas, além disso, o alimento deve induzir no pet comportamentos positivos significativos, os quais são considerados pelo tutor como um sinal de satisfação. O Brutus corre até a vasilha? A Kitty tira uma soneca depois da refeição? Muitos critérios influenciam a percepção do tutor sobre o desempenho da palatabilidade dos alimentos. E, como os pets não falam, você deve confiar em seus “pais” para saber do que eles gostam.
Entretanto, por mais dedicados que os “pais” do pet possam ser com seu animal, eles continuam sendo seres humanos. Assim, a “cereja do bolo” é quando o alimento do pet também estimula os sentidos e as emoções dos “pais” desse pet. Quando os tutores abrem a embalagem do alimento e se surpreendem, por exemplo, pelo cheiro único de frango assado da vovó que tanto amam, você está no caminho certo para o sucesso!
Pontos para levar para casa
- A palatabilidade pode ser aprimorada com uma abordagem holística das peculiaridades do animal, dos atributos do produto e das expectativas do tutor.
- Compreender as peculiaridades sensoriais, fisiológicas e comportamentais de cães e gatos é fundamental para identificar os principais impulsionadores da palatabilidade.
- A qualidade da matriz dos alimentos para pets afeta significativamente a palatabilidade.
- A percepção do tutor do pet quanto à satisfação do animal pelo alimento é uma dimensão importante do desempenho da palatabilidade.
* Campos obrigatórios